Projeto da Fanese é reconhecido com Selo ODS Educação; Confira

A iniciativa da disciplina de Práticas Extensionistas aproxima alunos das realidades invisíveis em Sergipe.
Divulgação

Não é todo dia que um projeto acadêmico ultrapassa os muros da faculdade e se enraíza no coração das comunidades. Em Aracaju, uma experiência que nasceu como prática extensionista da Faculdade de Administração, Negócios e Saúde de Sergipe (Fanese) transformou-se em um movimento vivo de impacto social, sendo reconhecida com o Selo ODS Educação, concedido a iniciativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

O projeto “Empreendedorismo Social e a Agenda 2030 em Comunidades Locais”, idealizado pelo professor Paulo Sérgio Melo dos Santos, surgiu da necessidade de aproximar os alunos da instituição das realidades invisíveis que cercam a cidade e, ao mesmo tempo, conectar a prática acadêmica aos ODS.

“Como a grande maioria dos alunos são dos anos iniciais de diversos cursos, pensei em aliar essa heterogeneidade para gerar interdisciplinaridade e vivência prática na resolução de problemas ou, pelo menos, na elaboração de diagnósticos”, afirmou o docente.

O professor destaca que a iniciativa conseguiu apresentar aos alunos uma realidade muitas vezes próxima, mas que permanecia invisível. Foram desenvolvidas ações como oficinas de educação financeira, empregabilidade e saúde, consultorias empresariais e socioambientais, além da criação de projetos urbanos, como praças de convivência e parklets.

Ao todo, o projeto alcançou 10 localidades, entre bairros de Aracaju e municípios sergipanos como Laranjeiras, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora das Dores e São Cristóvão.

Paulo Sérgio ressalta que a Fanese já desenvolve diversas ações alinhadas à Agenda 2030 da ONU, mas que o reconhecimento com o Selo ODS amplia essa visibilidade, colocando alunos e docentes entre iniciativas de referência que pensam, praticam e promovem soluções sustentáveis. Ele acrescenta que o projeto resultou ainda em 12 parcerias estratégicas, fortalecendo o alcance e a relevância das ações.

Para a estudante do 3º período de Gestão em Recursos Humanos, Suleika de Barros, participar da disciplina de Práticas Extensionistas foi uma experiência enriquecedora, que foi além da sala de aula e proporcionou contato direto com a realidade social das comunidades.

“A disciplina traz benefícios significativos para as comunidades envolvidas ao aproximar a faculdade da realidade social. Acredito que os principais ganhos estão no acesso ao conhecimento científico aplicado às necessidades locais, contribuindo para o desenvolvimento social por meio da capacitação, da geração de renda ou da melhoria dos serviços disponíveis”, afirmou.

O projeto Empreendedorismo Social e a Agenda 2030 em Comunidades Locais vem sendo replicado a cada semestre e promete crescer ainda mais. Receber o Selo ODS não é apenas uma conquista acadêmica, mas o reconhecimento de que a educação, quando enraizada na comunidade, é capaz de florescer em soluções sustentáveis, transformando vidas e preparando profissionais para pensar globalmente e agir localmente.

 

Larissa Barros – Ascom Fanese


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