O mês de agosto é marcado pelas cores lilás e dourado, que simbolizam, respectivamente, o enfrentamento à violência contra a mulher e a importância do aleitamento materno no desenvolvimento do bebê. Em alusão a essas campanhas, a coordenação do curso de Enfermagem da Fanese promoveu uma série de ações voltadas à conscientização da comunidade acadêmica, com apoio dos estudantes do 6º e 7º períodos, na última sexta-feira do mês (29).
Para a professora Ely Cecília, especialista em Saúde da Mulher e Obstetrícia, a iniciativa não apenas traz consciência sobre violência doméstica e amamentação, como também aproxima os estudantes das pautas e amplia o alcance das discussões dentro da instituição.
“Fizemos essa primeira abordagem aqui no pátio da faculdade para que os alunos envolvidos pudessem apresentar os temas para outros colegas. Posteriormente, fechamos nosso evento com palestras ministradas por profissionais especializadas e atuantes nas áreas”, destacou.
A ação do Agosto Lilás tem como foco informar, proteger e convocar a sociedade à responsabilidade coletiva, com especial atenção às mulheres em situação de violência. Já a cor dourada simboliza a promoção do aleitamento materno como um gesto que garante saúde e desenvolvimento aos bebês, além de trazer benefícios para quem amamenta, inclusive na prevenção de doenças. Essa campanha foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.435/2017.
De acordo com a professora Paula Regina, que também é especialista em Saúde da Mulher, ao mesmo tempo que a ação contribui para a conscientização, ela também incentiva a vivência prática para a formação dos futuros enfermeiros.
“A Enfermagem é prática. Nós tiramos esses alunos da sala de aula, eles tendo visto todo o conteúdo teórico, para agora colocarem em ação, trazendo essa experiência para a comunidade acadêmica que visita nossos estandes e compartilhando todo o conhecimento adquirido”, afirmou.
As atividades promovidas marcaram o encerramento de um mês de campanhas significativas e também reafirmaram o compromisso da Fanese em formar profissionais conscientes, críticos e preparados para atuar de forma humanizada.
Amanda Custódio e Larissa Barros