Formaturas: a FANESE reviveu as emoções de seus formandos

Aconteceu, durante os dias 22, 23 e 24 de janeiro deste ano, a colação de grau dos concluintes dos cursos da FANESE, solenidades presididas pelo professor José Albérico, coordenador acadêmico da faculdade, representando o diretor geral, professor Ionaldo Vieira Carvalho. Nos parágrafos abaixo, os dois primeiros destacam os discursos dos cursos do primeiro dia, enquanto que os do segundo dia e os do terceiro dia estão, nos parágrafos seguintes.

22 – A aluna Liliane Pereira Souza Santos foi a oradora representante dos colegas concluintes dos cursos de Administração, Recursos Humanos, Logística, Marketing e de Processos Gerenciais. Ela citou o escritor José Saramago, em um trecho significativo: “Há coisas que nunca se poderão se explicar por palavras.” Coincide, principalmente, com o estado de emoção que o dia da formatura representou para todos. Liliane, assim, pronunciou-se: “[…] fizemos nossa escolha, investindo em nós, em conhecimento, e no nosso crescimento profissional. Isto porque as escolhas nos definem quem somos. E, hoje, escolhemos ser gratos aos que nos apoiaram, pois a gratidão torna tudo que temos em suficiente.”

Já a professora Patrícia Mota, representando os paraninfos dos cursos de citados acima, iniciou seu discurso, citando um trecho do livro Grandes Sertões Veredas – segue uma parte final, expressiva: “[…] as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre ajudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior […].” Ao dizer aos afilhados que eles têm, a partir de agora, “[…] o compromisso de serem os melhores que puderem ser, independente da condição que tiverem.”, Patrícia reforça a ideia de que “Hoje vocês finalizam uma etapa da vida, um grande desafio, mas não se iludam, os desafios estão só começando!!!”

23 – Gabrielli de Oliveira Santos, concluinte de Tecnologia da Informação, oradora representante dos cursos de Gestão da Tecnologia da Informação, de Sistemas para Internet, de Redes de Computadores, de Engenharia da Produção e de Ciências, que destacou uma frase de Milton Nascimento: “Tudo que cala fala mais alto ao coração.” Gabrielli destacou a emoção do momento, compartilhada com seus colegas formandos, dizendo: “[…] neste momento, nosso corpo se transforma em local pequeno para comportar tamanha emoção mas que precisamos extravasar.”

O professor Cleaylton Ribeiro Gonçalves, orador representante dos demais paraninfos dos cursos citados pela formanda Gabrielli, destacou a importância da junção dos cursos do segundo dia de formatura é relevante pela interface que eles fazem com as Ciências Contábeis. Lembrou que “[…] para uma empresa de sucesso, vocês são os profissionais mais sonhados e desejados […] Porém nunca se esqueçam de que não basta ter o domínio desses conhecimentos técnicos e acadêmicos, se não agirem com ética e transparência.”

24 – Sérgio Augusto Oliveira Dantas, representante dos formando de Direito, citou a atitude de Ulisses, da Odisseia de Homero, destacando: “Ulisses negou a si mesmo, em prol de uma razão moral, a de estar ao lado de sua família e gozar a felicidade da vida. Ele quis proporcionar justiça e segurança para os seus. Esta é a nossa norma maior, nosso compromisso racional e ético. Quanto ao nosso serviço à sociedade, está em nossas mãos a responsabilidade de falar, principalmente, dos injustiçados, daqueles que não têm voz, dos que são oprimidos e violentados em seus direitos.

Por fim, o professor Edson Oliveira da Silva, orador da turma de Direito, pronunciou seu discurso, dividindo-o em duas cerimônias: a primeira, ao levar para junto dele, pertinho do púlpito, o pai dele, justificando: “Eis um ex-cortador de cana, que não teve acesso à escola, mas que me estimulou a estudar, a ponto de ser honrado com o convite de vocês, hoje promotores da justiça, para estar aqui, paraninfando-os.” No segundo momento, o orador fez questão de lembrar seus afilhados sobre três atitudes de um profissional íntegro: amor – o mundo espera que vocês amem o Direito e, não, apenas sejam apaixonados por ele; alteridade – para amar é preciso ter respeito às pessoas como elas são; a justiça – Edson lembrou Noberto Bobbio, da obra A Era dos Direitos, que sentenciava: “O problema fundamental em relação aos direitos do homem, hoje, não é tanto o de justificá-lo, mas de protegê-lo.”

Uma vez mais, o brilhantismo da festa comemorada pelos novos bacharéis e tecnólogos, junto aos familiares e amigos, foi coordenado pela senhora Rosane Carvalho, assessora da ASCOM-FANESE.


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